Academia Brasileira de Ciências condecora Engenheiro Othon Luiz Pinheiro da Silva

Resumo

O texto destaca a biografia e contribuições de Othon Luiz Pinheiro da Silva, Vice-Almirante da Marinha R1 e engenheiro reconhecido por seu trabalho significativo na ciência, tecnologia e inovação no Brasil, especialmente na área nuclear. Formado em engenharia naval e nuclear, Othon projetou navios e submarinos e liderou o desenvolvimento do ciclo de combustível nuclear brasileiro. Recebeu o título de Master in Science pelo MIT e elaborou relatórios fundamentais que moldaram a política nuclear brasileira. Sua carreira incluiu também a presidência da Eletronuclear, onde melhorou a eficiência da Central de Angra. Em reconhecimento a seu trabalho, a Academia Brasileira de Ciências concedeu-lhe a Medalha Henrique Morize. O texto também menciona desafios políticos e técnicos enfrentados, como resistências internacionais ao repasse de tecnologias nucleares críticas, e suas contribuições para a autossuficiência do Brasil em tecnologia nuclear, culminando na fabricação de centrífugas avançadas e na construção de um reator inteiramente brasileiro.

Engenheiro Othon Luiz Pinheiro da Silva

Em 22 de Agosto deste ano de 2024 a Diretoria da Academia Brasileira de Ciências – ABC decidiu, por unanimidade conceder ao Vice-Almirante e Engenheiro Othon Luiz Pinheiro da Silva a Medalha Henrique Morize “em reconhecimento aos inestimáveis serviços prestados à Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, especialmente no campo da energia nuclear”.

A carta da Presidente Helena Bonciani Nader é dirigida ao Engenheiro Othon, como ele mesmo prefere ser chamado em suas atividades civis. É  esse aspecto de sua profícua atividade que preferimos destacar aqui. 

Nascimento: 1939 em Sumidouro – RJ

Graduação: Escola Naval 1960

Vice-Almirante R 1do Corpo de Engenharia da Marinha

Engenharia Naval: Formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em dezembro de 1966,
A partir de 1967 até 1990

  • Coordenou a construção dos dois navios de Patrulha Fluvial Pedro Teixeira e Raposo Tavares e as Fragatas Independência e União;
  • Projetou os 3 navios de Instrução de Manobras da Classe Aspirante Nascimento para a Escola Naval;
  • Liderou, em 1990, o Projeto de Concepção do Estaleiro de Construção de Submarinos da Marinha em Itaguaí Rio de Janeiro.

Engenharia Nuclear :

  • Em dezembro de 1977, recebe o título de Master in Science e Nuclear Engineers Degree no MIT- Massachusetts Institute of Technology tendo apresentado tese classificada naquela instituição no nível de Doutorado
  • Em 1978, elaborou o relatório que serviu como base para o Programa de Desenvolvimento da Propulsão Nuclear para Submarinos e do Ciclo do Combustível Nuclear genuinamente brasileiro usando usinas de enriquecimento com ultracentrífugas projetadas e fabricadas no Brasil por brasileiros sendo autor do Projeto de Concepção e Coordenador do processo de Industrialização
  • A partir de 1979 até 1994 passou a trabalhar no projeto, da Marinha coordenando a Comissão de Projetos Especiais (COPESP) a partir da qual concebeu e coordenou a construção do  Centro de Tecnologia da Marinha em São Paulo (CTMSP) e a construção do Centro Experimental ARAMAR para instalação das Usinas de Demonstração Industrial do Ciclo de Combustível Nuclear e para a Instalação de Protótipo de Terra da Instalação de Propulsão Nuclear para Submarinos
  • Entre 1982 e 1994, acumulou a função de Diretor de Pesquisas de Reatores do Instituto de Pesquisas de Reatores do IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, em cuja gestão foi projetado e construído o Reator Nuclear de Pesquisas IPEN-MB 01, único reator de pesquisas inteiramente projetado e construído no Brasil; Coordenou a modernização do Reator de Pesquisas IEA-R1 melhorando a segurança e aumentando a potência de 2 para cinco Megawatts para aumentar a produção de radioisótopos no país.

Engenharia Mecânica: Master in Science no MIT – Massachusetts Institute of Technology em 1977.

De 1995 a 2005, em sua empresa  de consultoria ARATEC, na área de engenharia,  Othon dedicou-se a uma série de projetos de consultoria para entidades públicas e privadas a maioria deles não vinculados à energia nuclear. Não se furtou a manifestar, no exercício de cidadania, sua opinião, algumas vezes polêmicas, sobre assuntos energéticos, navais e nucleares. Também desenvolveu e patenteou uma turbina de geração hidroelétrica construiu um protótipo obtendo o apoio de empresários para esse empreendimento.

Sob demanda do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) efetuou uma avaliação do ponto de vista técnico e econômico sobre o reator da KWU alemã, do tipo Angra 2 bastante positiva. Também defendia a necessidade da energia nuclear na Matriz Energética Brasileira o que interessou a empresas de engenharia brasileira, com interesse na retomada da construção de Angra 3.

Por seu prestígio na área nuclear e sua posição favorável a expansão da energia nuclear ele foi escolhido para Diretor Presidente da Eletronuclear e permaneceu à frente da estatal de 2005 a 2015. Em sua gestão houve uma sensível melhora no desempenho da Central de Angra que passou a ter um dos melhores desempenhos no nível mundial, em termos médios, a produção de energia elétrica passou de 68% para 89% da capacidade teórica ao ano. 

Problemas persistentes como o depositório para rejeitos de alta atividade foram equacionados do ponto de vista conceitual. A cooperação com as universidades e outras instituições de pesquisa foram incentivadas em sua gestão que também reativou a construção de Angra 3 infelizmente interrompida por sua saída.

A concessão da Medalha Henrique Morize é muito oportuna pelo reconhecimento da importância  do engenheiro e almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva para a Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. É um passo importante no resgate de seu valor como o  grande brasileiro que é.

Relembrando a frase de desejo e esperança atribuída a Tiradentes:
Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação
O engenheira  e almirante Othon quis e fez.

Participação no Programa Autônomo de Energia Nuclear

No projeto, inicialmente secreto, que buscava o domínio do ciclo de combustível e, desta forma, criar bases para a construção de um submarino nuclear, surgiram as maiores conquistas alcançadas no Brasil na área nuclear. Elas são o principal motivo da homenagem que o engenheiro Othon recebe hoje da ABC.

Vale lembrar que, em 1975, o Governo Geisel firmara um ambicioso programa nuclear com a Alemanha cujo objetivo principal era alcançar autonomia na geração de Energia Nuclear, incluindo o domínio do ciclo de combustível e a construção de 8 reatores de potência para a geração de energia elétrica de origem nuclear. Já na época, criticava-se a projeção de demanda elétrica que justificaria a aquisição das centrais previstas como exagerada. Este seria, entretanto o preço que se pagaria pelo domínio completo do ciclo de combustível que incluía enriquecimento e reprocessamento. Nenhum desses avanços foram alcançados já que o primeiro dependia de uma tecnologia não testada, quanto ao segundo, houve muitas objeções externas e internas e praticamente nada foi feito, nem no nível laboratorial.

O principal ganho tecnológico que o Brasil esperava do Acordo Nuclear com a Alemanha era obter o processo de enriquecimento de urânio utilizado nas ultracentrífugas da URENCO, consórcio europeu com a participação da Alemanha, Países Baixos e Reino Unido. Essa transferência de tecnologia das ultracentrífugas foi vetada pelos Países Baixos, tendo sido oferecida ao Brasil a tecnologia alternativa do jetnozzle ainda em desenvolvimento pela Alemanha e implicava grandes gastos de energia.

Mesmo sujeita a salvaguardas inéditas que além de materiais e equipamentos, incluía o uso, em outras atividades, das chamadas  “informações técnicas relevantes” que representavam o próprio conhecimento transmitido, os EUA pressionaram fortemente o governo alemão e o brasileiro contra o Acordo entre os dois países. Chegaram a romper o contrato feito para o reator de Angra 1 de fabricação Westinghouse que incluía a obrigação dos EUA fornecessem o combustível do reator por 30 anos. Essa dupla negativa fez parte da pressão política do Governo Carter que foi contornada com a compra de elementos combustíveis fornecidos pelos alemães. Estes elementos combustíveis apresentaram defeitos graves obrigaram uma redução na energia gerada e sua substituição prematura.

Foi a frustração com o não repasse de tecnologia prometida para o enriquecimento e a recusa prática de fornecimento da tecnologia de reprocessamento que criou um movimento contra as restrições estadunidenses e levou ao Governo Figueiredo a deflagrar o programa “paralelo” com atividades nas três forças militares.

O Brasil lançou-se em iniciativas, coordenadas por Rex Nazaré na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), no sentido de encontrar um caminho autônomo para o desenvolvimento nuclear. O Exército ficou encarregado do reator  moderado a grafite que poderia vir a fornecer plutônio, com combustível de urânio natural metálico e refrigerado a ar, a Aeronáutica  investiu no enriquecimento por laser. A Marinha se propôs a completar o desenvolvimento do ciclo de combustível acrescentando a etapa mais difícil de enriquecer o urânio, também alcançou a construção do primeiro reator inteiramente concebido e fabricado no Brasil e lançou as bases para a construção do submarino nuclear.

Foi nesse cenário, que a partir de um estudo inicial de três meses, encomendado ao jovem oficial Othon, foi lançada a ideia de buscar a construção de um submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear e a independência no ciclo de combustível. A Marinha praticamente não se dedicava ainda à energia nuclear, mas a Aeronáutica sim, havendo um esforço coordenado pelo Coronel José Albano Alberto do Amarante para o enriquecimento usando laser. Esse brilhante cientista, prestou ajuda ao programa da Marinha e veio a falecer prematuramente vítima de uma leucemia galopante.

Com a redemocratização do País, e a promulgação da Constituição Brasileira de 1988 e a adesão a acordos internacionais que reafirmaram os usos unicamente pacíficos da energia nuclear e a renúncia às explosões nucleares ditas pacíficas, foram revistas algumas das iniciativas em curso na área nuclear. Como resultado, o Exército e a Aeronáutica optaram por interromper seus programas

 A abertura política e as inspeções decorrentes dos acordos internacionais demonstraram, no entanto, que o Brasil nunca ultrapassara os  limites definidos pela Constituição e os acordos de uso exclusivamente pacíficos da energia nuclear nem contribuira para a proliferação nuclear em outros países.

O Enriquecimento do Urânio

O Programa Nuclear Brasileiro passou por uma análise profunda tanto no âmbito do Congresso, no do Executivo como da chamada Comissão Vargas, com participação de vários membros da ABC. No programa da Marinha, não  foi necessária nenhuma correção de rumo já que eles sempre estiveram de acordo com os compromissos à época vigentes e aqueles que o Brasil veio a assumir na própria Constituição e em acordos regionais e internacionais.

A aquisição da capacidade de enriquecer o urânio e o domínio de todo o ciclo de combustível provocou uma mudança de  status do Brasil que é hoje considerado um país nuclearmente maduro e com compromisso firme com o uso exclusivamente pacífico da energia nuclear. Ou seja, o Brasil é considerado um país capaz de fabricar seus elementos combustíveis, inclusive os que iriam serão necessários para a construção do reator do submarino nuclear, e com capacidade de construir o próprio reator.  

O Brasil, logo após a Segunda Guerra Mundial, já havia, através do Almirante Álvaro Alberto, tentado adquirir a tecnologia de centrífugas mediante a importação de três unidades alemãs. A remessa dessas centrífugas foram proibidas pelas autoridades ocidentais de ocupação da Alemanha no Pós-Guerra. Afinal, elas foram remetidas para o Brasil e usadas na separação de argônio e até  escaparam da destruição requeridas por agentes externos  ao serem emparedadas no IPT, até que o próprio Othon as resgatou para treinamento e estudo  de sua equipe. Na verdade, elas não eram adequadas para enriquecer urânio em quantidades significativas, mas acabaram sendo úteis para fins didáticos.

A conquista do enriquecimento isotópico do urânio foi resultado de um dos projetos mais bem sucedidos e resultou na verdadeira independência do País na área nuclear. Tudo isto foi realizado em um quadro econômico difícil do início do Governo Figueiredo, na crise de 1979.  Mesmo em um processo de restrição orçamentária que impedia novas contratações, um novo Centro de Pesquisas foi constituído sendo que os recursos vieram de verba secreta.  Um processo de contratação de jovens promissores pelo Governo de São Paulo para trabalhar no projeto necessitou contar com uma improvável aliança que reuniu o Governador Montoro de São Paulo, do partido de oposição (MDB), e o último presidente do regime militar, o general Figueiredo.

Naquela época, o IPEN tinha uma tripla dependência que envolvia o Estado de São Paulo, o Governo Federal via CNEN e a Universidade de São Paulo. O IPEN era o mais importante dos instituto vinculados à CNEN e o único a não ser absorvido pela toda poderosa, à época, Nuclebras justamente por essa tripla dependência.

As peripécias que envolveram esta improvável aliança mostraram uma habilidade na condução do projeto que demonstram a grande capacidade de captar simpatizantes e colaboradores do engenheiro Othon. A esta jovem safra de colaboradores foi oferecida um grau de liberdade muito difícil de ser alcançada em uma instituição militar. Também é extensa a lista de colaboradores mais experientes, principalmente do IPEN, mas que incluiu pessoal de vários departamentos de universidades que adotaram com entusiasmo a possibilidade de concretizar projetos desafiadores que foram abraçados com grande entusiasmo e sem nenhum vazamento de informações por parte dos pesquisadores.

O caso do professor Alcídio Abraão é emblemático porque ele já trazia uma extensa bagagem tendo se dedicado ao estudo para obtenção e purificação de tório, urânio e terras raras. Ele mesmo relatou ao jornal Órbita Ipen, em 2003 sobre o desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear.

“Tudo começou pequeno e depois foi crescendo. Projetamos e construímos unidades para a produção de diversos compostos de urânio, necessários para o processo de enriquecimento isotópico. Fomos pioneiros no Brasil a desenvolver a complexa tecnologia do flúor, uma condição necessária para conseguirmos a tecnologia de fabricação do hexafluoreto de urânio. Repassamos todo esse conhecimento, essencial para o enriquecimento do urânio, para a Marinha. Geramos várias patentes. Pode-se escrever um belo livro sobre a história do desenvolvimento científico e tecnológico feito no Ipen. Uma verdadeira epopeia.”

No Brasil houve, na parte do enriquecimento, um confronto vital entre duas visões na abordagem de um problema em um país ainda em desenvolvimento. A tradicional, de recorrer ao conhecimento externo considerado superior. Uma outra abordagem é a da “engenharia reversa” para reproduzir um processo  já tradicional como seria o caso do  dispendioso processo de difusão gasosa (como tentava a Argentina naquele momento).

A outra abordagem, adotada pelo engenheiro Othon, foi a de reunir as melhores capacidades existentes no país para tentar uma solução de ponta. Nesse caso, se trata de tentar competir com a tecnologia mais avançada existente na época que era a ultracentrifugação com suspensão magnética e, se possível, aperfeiçoá-la.

O engenheiro Othon conta de onde retirou o conceito das centrífugas que foram construídas no Brasil.

“As nossas ultracentrífugas foram resultado de uma palestra de segunda feira à tarde no MIT feita por um Engenheiro da Empresa Martin Marietta e eu achei que era espetacular demais e se simplificada daria certa . Na palestra um estudante inteligente perguntou como eles iriam fabricar os mancais com pivô ele respondeu que o assunto era muito classificado e que eles usariam mancais especiais que haviam sido desenvolvidos no Drapper Lab para a NASA . Um mês depois na revista do Drapper Lab ( que pertencia ao MIT) li que eles haviam desenvolvido mancais magnéticos ativos para a NASA . Essa foi a pista que eu resolvi percorrer e deu certo. Vale dizer que a URENCO usa mancais magnéticos passivos na parte superior e o pivô na parte inferior usando óleo fomblim saturado com flúor para resistir aos resíduos de flúor no hexafluoreto de urânio!”

Em outro relato ele se refere a produção das primeiras centrífugas que usavam como material o aço maraging. O material inicial foi repassado para ele pelo Coronel Amarante da Aeronáutica que trabalhava com o enriquecimento a laser . Othon também conta os obstáculos para poder usinar esse material e as dificuldades de obter a máquina para usiná-lo. Sempre que possível, ele buscava no mercado local alguma empresa capaz de fornecer o material requerido e quem poderia repassar para a empresa a tecnologia necessária:

“Posteriormente a Eletro Etal, em Campinas, passou a produzir Maraging (liga ferro titânio) com ajuda do Grupo de Engenharia de Materiais formado pelo saudoso Professor Sérgio Mascarenhas na Federal de Engenharia de São Carlos.”

Em continuação, ele revela outro importante avanço tecnológico para as centrífugas;

“Mesmo evoluindo para cilindros de fibra de carbono usando resina resistente a flúor, as ultracentrífugas usam algumas peças de Maraging, liga muito sofisticada!!”

A adoção das fibras de carbono na fabricação de centrífugas foi outra conquista extraordinária nesse processo. Isto fez que as centrífugas usadas na unidade de enriquecimento que agora funcionam na Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) sejam comercialmente competitivas com as mais avançadas do mundo.

A saída do engenheiro Othon do se deu por ocasião de sua aposentadoria, ele chegou a ser aprovado em concurso no IPEN, mas  o projeto do submarino nuclear havia perdido prioridade dentro e fora da Marinha. Felizmente essa prioridade foi recuperada mais adiante. Honra seja feita, o projeto foi salvo por sua qualidade e pela saudável inércia institucional que impede atitudes extremas nas organizações e que propiciou ao CTMSP sobreviver.

Isto não impediu uma lamentável quebra de continuidade. Quantos avanços poderiam ter sido alcançados nos dez anos que passou como consultor, nos dez anos que passou na presidência da Eletronuclear. É certo que isto possibilitou a outros setores desfrutarem de sua competência. Nada, porém, poderá compensar  os lamentáveis últimos dez anos que amargou entre acusações inconsistentes, prisão sem condenação, penas arbitrárias e desprezo de parcela da sociedade. Temos que agradecer a Academia Brasileira de Ciências por demonstrar a ele o reconhecimento de seu mérito.

Carlos Feu Alvim 12/12/24

Ver ainda: Número especial da E&E 112 sobre o almirante Othon

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